Como entendemos o vinho
- kukydilda
- 22 de jun. de 2014
- 2 min de leitura
Vamos nos apresentando com uma noção do que pensamos da apreciação de vinhos. Cada um de nós tem um perfil de sabor favorito, doce, ácido, salgado, adstringente, tudo depende das experiências gustativas e culturais de cada um. Por isto a afirmação de Robert Packer “o melhor vinho é o que lhe agrada” nos leva a fronteira entre a qualidade do vinho e a percepção que temos. É possível que um vinho seja bem feito, tenha um agradável aroma, riqueza de sabores, equilíbrio na boca e no entanto os taninos ou acidez que apresentam podem de alguma forma nos incomodar, mas o vinho é bem feito e disse dele ser um bom vinho, assim nossa avaliação pode ficar prejudicada por uma questão pessoal. Por isto temos que separar a avaliação pessoal pela avaliação da qualidade de um vinho. Ao fazermos uma análise que não necessariamente seja técnica mas que seja tranquila levando em conta nossos sentidos poderemos sim verificar as qualidades de um vinho, experiência ajuda sem dúvida nenhuma mas como te-la senão avaliando, degustando, comparando ? Precisamos fazer a análise sensorial para sabermos como é o vinho. Exames visual, olfatório e de boca se fazem necessários, defeitos e virtudes do vinho serão descobertos desde que se deixe de lado as preferências pessoais e se de atenção ao equilíbrio das sensações, observar cor, transparência, brilho, aromas agradáveis ou não, em boca prestar atenção entre doçura, acidez, adstringência, corpo, final de boca, todos detalhes que nos exigem um pouco de concentração sem exageros é lógico pois o vinho vem para descontrair, alegrar, complementar um momento feliz. Para nós vinho é uma questão de se acostumar , não de se acostumar ao tipo mas sim de se acostumar a pequenas avaliações. Em um outro post falaremos mais sobre avaliações de vinhos.
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